segunda-feira, julho 26, 2010

Realidade Virtual ou Realidade Real?


Há quem critique quem passe 48 horas por dia em frente a um computador a jogar! Essas pessoas criticam quem os critica dizendo que não sabem como é que há pessoas que aguentem o mundo real!

"As realidades virtuais são ilusórias, criam nas pessoas uma ideia errada do mundo, de que tudo é fácil e que se errarem podem fazer reset, e estão prontos a tentar vezes e vezes sem conta, até atingirem os objectivos!".

Tudo bem, mas até que ponto em que é preferível viver num mundo dito real, com a desgraça como nossa vizinha?

Só se houve falar em mortes, acidentes, desastres, pobreza, fome, desgraça, catástrofes... No entanto, tentam-nos sempre vender um mundo cor-de-rosa, como o dos sonhos de criança de que tudo vai melhorar, que o futuro será diferente! E vem um político, uma personalidade, um alguém dizer que tem boas ideias para mudar isto para melhor, mas quando se lhes dá a oportunidade, tentam pôr em prática ideias utópicas que acabam por até piorar a situação!

Honestamente, entre viver nesta realidade podre e uma fantasia virtual, acho que é um caso a ponderar...!

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

domingo, julho 25, 2010

Annie – Um espectáculo “à La grande”


Hoje fui ver o musical “Annie” e devo dizer que não me surpreendeu de forma alguma! Foi apenas o segundo espectáculo do Filipe La Féria que fui ver, mas quando se vai ver algo do La Féria só se espera qualidade extrema, e foi o que aconteceu, daí não me surpreender! Já contava com tamanha qualidade!

Mais uma suberba adaptação do La Féria para teatro, este musical leva-nos a conhecer o mundo da jovem criança de 10 anos chamada Annie que está num orfanato em Nova Iorque, após lá ter sido deixada pelos seus pais, pouco depois da sua nascença!

O enredo gira em torno de Annie tentar escapar do orfanato e da terrível Miss Hanningen, que lhe fazia a vida negra (a ela e às outras meninas). Por altura do Natal, Annie consegue “fugir” para casa de um multi-milionário pouco sociável, mas que rapidamente muda ao conhecer a menina! O “podre de rico” gosta tanto dela que tenta adopta-la, mas esta conta-lhe do sonho que tem de encontrar seus pais, que prometeram um dia ir buscar a menina!

Bem, não vou contar toda a história porque é um espectáculo que vale muito a pena, e eu contar aqui não tem o mesmo valor que a magnifica peça do nosso querido Filipe!

E termino este post dizendo: “(…) Eu espero o amanhã, Eu quero o amanhã, Ver o Sol a sorrir p'ra mim (…)” (estou imensamente cansado hoje xD)


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

sábado, julho 24, 2010

Filmes Disney - Hércules


Pois bem, o filme Hércules foi a 35ª longa metragem de animação dos estúdios Disney!

Em 1997, sai nos cinemas a animação inspirada na mitologia grega, com adaptações "à Disney" para tornar a história mais "politicamente correcta", pois na lenda original, Hércules era filho de Zeus e de uma humana chamada Alcmena! Para não mostrar o fruto de uma traição num filme de animação, a Walt Disney Pictures apresenta-nos Hércules como sendo filho de Zeus e Hera!

Hades (Deus dos Mortos) quer conquistar o Olimpo, mas Hércules torna-se um contratempo, então decide elimina-lo, transformando-o num mortal e tirando-lhe a vida! Infelizmente confiou nos seus lacaios Agonia e Pânico, que não conseguiram eliminar o pobre bebé! Hércules acabou por ficar humano, graças a uma poção de Hades, mas como não a tomou toda, guardou a sua força sobre-humana!

Hércules cresce "fora do contexto", sendo um jovem desastrado e com uma força pouco natural! Assim que descobre que é filho de Zeus, faz de tudo para se tornar um herói para poder de novo subir ao Olimpo (se não entendem, estudem mitologia grega).

Hades, ao descobrir que Hércules ainda está vivo, decide tentar eliminá-lo (novamente), atirando para a frente do jovem herói os mais diversos e horrendos monstros, mas nada resulta!

Hércules e Megara acabam por se apaixonar, mas Megara trabalhava para Hades, o que permite que este descubra a fraqueza de Hércules: a sua amada!

No final, Hércules tenta salvar Megara e o seu pai no Olimpo do terrível Hades, acabando por se tornar num herói ao estar disposta a dar a sua vida pela amada! No final, escolhe ficar com Megara no mundo humano, tornando-se novamente mortal!

Este filme fica marcado pelas boas musicas que lhe compõem a banda sonora, tais como "De zero a Herói", "Não sei se é amor" e "O Herói venceu". Uma animação fluída e com rigor histórico, e com dobragem em português por Pedro Oliveira e Miguel Ângelo (Hércules), Carla de Sá (Megara), Fernando Luís (Hades), José Raposo (Filoctetes), Manuel Cavaco (Agonia), André Maia (Pânico) e Pedro Pineiro (Zeus).

Sou forçado a avaliar este filme com nota 5, pela história bem conseguida, pelas músicas e pelas vozes!

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

No fundo do MP3 – Há cá com cada cena… xD

Ora bem, esta semana eu tinha de a dedicar a esta música! É obrigatório!

Esta música fez parte da banda sonora do meu verão do ano passado (2009, para os mais distraídos), quando fui acampar com os meus pais para a cidade de Nazaré!

Ao chegar ao parque de campismo, fomos recebidos com esta música no bar local, por um grupo amador! Passamos menos de uma semana lá, mas possovos garantir que ouvi o raio da música para aí, no mínimo, umas 30 vezes!

Este ano, comecei a ouvir a música também cá no Porto, o que me fez automaticamente rir que nem um perdido, e recordar a “bela” semana em Nazaré!

Desconheço o autor da letra, mas estou certo que se inspirou naquele vídeo de apanhados da senhora a dizer à jornalista “Eu sei lá se foi os chineses ou o caralho… Eu sei lá menina!”. xD

A música chama-se “Mas quem será (O pai da criança)”, desconheço totalmente o autor ou o ano certo de edição, mas o que é certo é que um gajo só se consegue rir quando se põe a ouvir esta letra magnifica (digna de um Bocagge ou um Ary dos Santos, ou até mesmo de um Fernando Pessoa). xD


Letra:

Mas quem será (O pai da criança)

Na minha rua mora uma sopeira
Tem 20 anos e ainda não namora (x2)

Aqui à dias apareceu inchada
Ai coitadinha, está perto da hora (x2)

Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança

Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá

Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança

Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá

Mas quem será o atrevido
Que nesse dia pela porta entrou (x2)

Maldita a hora que a patroa descobriu
O malandro do patrão com a sopeira dormiu (x2)

Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança

Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá

Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança

Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá

Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança

Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá

Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança

Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá

Link para a maravilhosa: http://www.youtube.com/watch?v=SbalNKax8mk


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

quinta-feira, julho 22, 2010

Análise - Shrek Para Sempre


Sim sim, eu tenho plena consciência que o Shrek não faz parte do catálogo da Disney, mas fui ontem à noite ver este filme, logo achei por bem colocar aqui a ninha opinião sobre o mesmo!

Shrek 4 apresenta-nos as mesmas personagens de sempre com algumas novidades como é óbvio! Personagens como "Rumpelstiltskin" e o "Flautista Mágico", dão um novo enredo à história, já para não falar no acrescento de uma autentica "manada" de ogres!

Shrek Para Sempre, envolve-nos em mais uma história com moral, desta vez para que possamos dar o devido valor às vidas que temos!

S
hrek e Fiona, assim como o Burro e a Dragão, tiveram filhos no final do último filme, e este limita-se a dar continuidade! Descobre-se que momentos antes de Fiona ser salva por Shrek no 1º filme, os pais da princesa estavam dispostos a fazer um acordo com o "Rumpelstiltskin" para que este so livrasse de todos os problemas, em troca do seu reino de "Bué Bué Longe".

Como esse contrato não aconteceu, o novo vilão ficou irritado e à procura de uma oportunidade de vingança!

Entretanto Shrek ia-se fartando da rotina que era a sua vida pois queria ser um ogre temível novamente! Eventualmente acaba por explodir e afastar-se e encontrar-se com Rumpelstiltskin que lhe propõe um contrato! Ele oferecia a Shrek um dia como ogre e em troca ele ficava com um dia da vida de Shrek! O vilão escolheu ficar com o dia em que Shrek nascera, o que levou a que este nunca conhecesse o Burro nem o gato, nem salvasse Fiona! Como tal, Rumpelstiltskin passou a governar "Bué Bué Longe".

Shrek tinha até ao final desse dia para conseguir arranjar forma de anular o contrato, pois no final desse dia, quando a magia acabasse, Shrek como nunca teria nascido, desapareceria para sempre!

Bem, o filme encontra-se estruturado de uma forma engraçada, mas deixa um pouco a desejar na parte final da história! Shrek acaba por dar valor à vida que leva, mas ficam imensas perguntas no ar! Os criadores também decidiram tornar as orelhas de Shrek (e de todos os ogres) em Vuvuzelas autenticas, inspirados pelo mundial de futebol!

As participações de José Jorge Duarte(Shrek), Cláudia Cadima(Fiona), Rui Paulo(Burro) e André Maia(Rumpelstiltskin) estão excelentes como sempre! O filme termina com a mesma música que o 1º filme, o que confesso que me desiludiu um pouco!

Bem, terei que terminar esta avaliação dando uma nota 4 ao filme, pois como referi, o final fica muito em aberto em certos pormenores que podiam ter sido esclarecidos!

Para saberem mais, levantem os cús da cadeira e vão ver "Shrek Para Sempre" nos cinemas!

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

terça-feira, julho 20, 2010

Poema - Põe os problemas de lado

Sonhei que não estava,
E que isso te assustava,
Mas ninguém te escutava,
Pois ninguém se interessava.

Depois deste meu sonho,
Pensei algo medonho,
Que farias tu sem mim?
Quando chegará o meu fim?

Eu só quero é que tu saibas que:

Quando a minha hora chegar,
Não me irás condenar,
E vais-me perdoar,
Para em paz eu descansar.
Quando a esperança atingir o fim,
Por favor lembra-te de mim,
Quando pensas que está tudo acabado.
Põe os problemas de lado.

Espero que isto não te assuste,
E por mais que me custe,
O mundo é assim,
Há-de chegar o meu fim.

Promete que de mim não te vais esquecer,
Promete que não vais deixar de viver,
Promete meu amor…

Baseado em – Leave Out All The Rest – Linkin Park
Poema original de Ricardo Araújo (LawlietShinzo)

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

segunda-feira, julho 19, 2010

Antestreia – Qual é o conceito?


Há tanta coisa neste mundo que não é o que diz ser...

O “Rali Paris-Dakar”, deixou de começar em Paris, e agora já nem acaba em Dakar! Nem na Europa é!

O “Rock in Rio” nem sempre tem Rock, e muitas vezes não é no Rio!

O “Estoril Open” realizou-se em Oeiras!

E as antestreias são nada mais que estreias!

Eu sei que já não tenho Português desde o ano passado, mas quer-me parecer que ter o prefixo “ante” quer dizer “antes de alguma coisa”! Ora, se nós formos ver ao dicionário o que significa a palavra “estreia” aparece-nos: “ESTREIA s.f. O primeiro uso que se faz de uma coisa / A primeira representação de uma peça de teatro ou de um actor / A primeira obra de um artista / O começo de uma carreira.”.

Ora, ou eu sou mesmo muito burro, ou então pura e simplesmente não é possível colocar uma algo antes do primeiro lugar! Uma ANTESTREIA é uma ESTREIA!!! Acordem para a vida! Se o filme vai ser rodado no dia 20, no dia 19 há antestreia! NÃO! Dia 19 é a estreia!! Pode não ser é aberta ao público, mas não deixa de ser uma estreia!

Pensem nisto…!


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ




PS: existe a possibilidade de neste sábado a “Impressao em Branco” ir à “antestreia” de Toy Story 3! Se for o caso, será esse o primeiro filme Disney merecedor de comentário! xD

Portugal e o Mundial...


Bem, bem, bem... Já sei que já se passou algum tempinho, mas nunca é tarde para se falar em desgraças!

Desde já deixo aqui bem claro: NUNCA GOSTEI DO CARLOS QUEIRÓS! Para mim ele podia estar lá a cossar os tomates no United que para mim era indiferente! Acho que até ajudava mais a Selecção Portuguesa quando não era treinador do que agora!

Bem, li no 31 da Armada um comentário que passo em baixo a traduzir:
"Obrigado Espanha, por terem ganho o Mundial para Portugal. De acordo com o Tratado de Tordesilhas de 1494, tudo o que for conquistado pela Espanha a 46º a este do meridiano é propriedade de Portugal.

Podem enviar-nos a taça?"

Pois acho que está muito bem visto! Já está na altura de Portugal ganhar um caneco! Mas deveria de ser capaz de o fazer por mérito próprio!

Temos uma selecção que é composta pelos melhores jogadores dos melhores clubes da Europa, o melhor jogador do mundo do ano 2009 (e mesmo assim continua a estar no top 5), mas nem assim se ganha nada?! Então porquê? É porque o Scolari era burro? Nao! Era falta de vontade! É porque o Queirós é mau treinador? ... Por acaso até é!

Estou mesmo a ver, Portugal vai ficar à espera que o Mourinho diga "Ora bem cambada, quero treinar este esterco! 'Bora ser campiões!".

Pois acho que já deviamos ter feito à já muito tempo! Vamos lá a lutar por algum título, se é que realmente estão interessados nisso! É que se não quiserem, mais vale dizer... Assim já ninguém vos chateia!

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ



Post colocado após exame de ESOFT... xD

domingo, julho 18, 2010

Querer crescer muito depressa… Ca ganda defeito…


Ui… Quando eu me lembro… Quando tinha 10… Ou até mais… E até menos! Quantas e quantas vezes me revoltava com o mundo por ser pequeno… Por ser “novinho”…

Só eu é que não podia fazer nada, mas os adultos podiam fazer tudo! Os adultos podiam ficar até tarde acordados a ver televisão, eu tinha de ir dormir! Os adultos podiam conduzir, eu tinha de ir no banco de trás! Os adultos podiam beber vinho e cerveja, eu era um “Valha-me Deus” para me deixarem beber Coca-Cola! Os adultos só se divertem e fazem coisas fixes, eu tenho de ir à escola…

Agora, eu cheguei à dita “idade adulta”… Maior de idade! Yupi!!!!!...

Yupi o caralho meus senhores!

Quando era novo, queria crescer, mas agora… Agora que sou crescido, quero ser mais novo! De facto eu tinha razão, os adultos podiam fazer todas aquelas coisas e eu faço-as agora: fico acordado até tarde; a estudar! Posso conduzir; só quando o “papá” e a “mamã” emprestam o carro a muito custo! Eu posso beber o que quiser; desde que tenha dinheiro para tal! Os adultos divertem-se a fazer coisas fixes como “trabalhar” e “estudar para exames”!

É mesmo o máximo, não é?

Ser-se criança é altamente: preocupações no mínimo + inocência no máximo = toca a ser feliz!

Para todos os mais jovens que lerem isto, aprendam por quem passou pela juventude à muito pouco tempo: aproveitem-na ao máximo! Não queiram crescer mais depressa que o ritmo certo!

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

Filmes Disney – dos clássicos à actualidade


Praticamente toda a gente da minha geração cresceu a ver os grandes clássicos da Disney, como a “Bela Adormecida”, “Cinderela” ou “O Rei Leão”.

Os filmes desse tempo são bem diferentes dos actuais, mas sempre que se vê um filme produzido pela Walt Disney, cria-se dentro de nós um fascínio inexplicável que nos impede de achar aquela história desinteressante por um minuto que seja… Bem, pelo menos, comigo é assim que funciona… xD

Como fã dos filmes Disney, irei colocar aqui (não sei ainda ao certo mas talvez 1 a 2 vezes por mês) as minhas opiniões sobre os melhores filmes da Disney (desde os clássicos aos mais recentes).

Gostaria de realçar que são apenas opiniões minhas depois de ver e rever mais de 1000 vezes cada um dos filmes… E apesar de ser fã da Disney, vou tentar não ser brando nem tendencioso na avaliação que faço (se possível)… xD

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

sábado, julho 17, 2010

No fundo do MP3 – ‘Bora lá?

Bem, decidi começar a fazer esta “rubrica” semanal, na qual me proponho a vir aqui todos os sábados, colocar a letra de uma música que, por qualquer motivo, me tenha marcado!

Como esta semana é a primeira, vou colocar aqui a música que eu considero ser a “música da minha vida”, por inúmeras razões.

Esta música diz-me imenso pois na altura em que comecei a ouvi-la, identificava-me imenso com a letra e conseguia libertar toda a minha raiva ao ouvi-la… Aliás, ainda hoje continuo a fazer isso!

A música é a Numb dos Linkin Park, gravada em 2002 e editada no ano seguinte, esta música é a faixa final do álbum “Meteora”.


Letra:

Numb

I'm tired of being what you want me to be
Feeling so faithless lost under the surface
Don't know what you're expecting of me
Put under the pressure of walking in your shoes
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)

[Chorus]
I've become so numb I can't feel you there
Become so tired so much more aware
I'm becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

Can't you see that you're smothering me
Holding too tightly afraid to lose control
Cause everything that you thought I would be
Has fallen apart right in front of you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
Every step that I take is another mistake to you
(Caught in the undertow just caught in the undertow)
And every second I waste is more than I can take

[Chorus]
I've become so numb I can't feel you there
Become so tired so much more aware
I'm becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

And I know
I may end up failing too
But I know
You were just like me with someone disappointed in you

[Chorus]
I've become so numb I can't feel you there
Become so tired so much more aware
I'm becoming this all I want to do
Is be more like me and be less like you

[Chorus]
I've become so numb I can't feel you there
I'm tired of being what you want me to be
I've become so numb I can't feel you there
I'm tired of being what you want me to be.


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

Mini conto - Crónicas de uma Caneta (Parte 3)

E pronto, assim termino o post do meu mini-conto "Crónicas de uma Caneta".

Já está disponível um "quiz" aqui no blog para que possam transmitir a vossa opinião sobre este meu mini-conto por isso, gostaria de vos pedir que votassem e que comentassem! Sintam-se livres para expressar a vossa opinião!

Talvez um dia mais tarde coloque aqui outros mini-contos que espero que sejam todos do vosso agrado!

Então vamos lá agora fazer esta história ter um fim:


Crónicas de uma Caneta
Parte 3 de 3

Com o passar do tempo, a minha carga eventualmente foi-se acabando e eu, ao invés de ter uma carga nova, fui encostada dentro de uma lata que havia ao canto da secretária, a ganhar pó e a conviver com uma borracha ratada e gasta, um lápis minúsculo e mordido no topo, uma aguça ferrugenta e uma régua partida que em tempos foram as minhas asas de avião. Mas porque fui eu posta naquele canto? Que mal teria eu feito para ser abandonada assim? Dei algum erro ortográfico? Ou terei borratado algum texto? Não entendia… Às vezes via o menino ao longe e gritava-lhe “Porquê? Que te fiz para merecer isto?”, mas ele não ouvia. Ligava o computador e aí passava horas e horas… E o que ele sorria… O que o menino era feliz com aquele caixote! Era ele que o fazia feliz agora… Já não queria saber de mim. Para ele passei a ser um simples objecto. E em segredo, eu chorava. Desejava nunca ter nascido assim, uma caneta. Passei dias, meses, anos sem voltar a sentir o papel nem as mãos suaves e pequenas do menino, sem ver o seu sorriso… Suas mãos agora pertenciam ao teclado e seu sorriso ao monitor daquela maquineta. Já havia perdido toda a esperança. Já ma havia conformado que não mais escreveria um texto, não mais comporia um poema, não mais redigiria uma carta, não mais jogaria o jogo do galo, não mais sarrabiscaria o canto de uma folha, não mais seria avião transportador de sonhos…

Mas num certo dia, enquanto dormia, alguém me pegou e me trocou a carga. Eram umas mãos ásperas e grandes. Tive curiosidade e abri os olhos: era o menino! Ele havia-me repescado daquela lata velha e já ferrugenta! Nem podia acreditar! Então o menino já homem pegou em mim e começou a escrever enquanto sorria… Que visão maravilhosa! Que sensação magnifica! Sempre a sorrir ele escreveu um poema, e depois um texto, e depois jogou comigo uma partida do jogo do galo. Usou-me para escrever uma carta a uma menina “muito especial”e no fim, pegou na régua partida do fundo da lata e fez de mim um avião novamente. E que divertido que foi! Passamos horas naquilo! No final do dia, ele perguntou-me: “Que mais queres fazer amiga?”. Não esperava aquilo! Fui apanhado de surpresa com aquela pergunta e depois de muito pensar disse “Quero escrever-te um texto”. E assim foi, escrevi-lhe este texto para lhe demonstrar que uma caneta é muito mais que um simples objecto: é um amigo para a vida!


Texto original de: Ricardo Araújo (LawlietShinzo)

Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

sexta-feira, julho 16, 2010

Mini conto - Crónicas de uma Caneta (Parte 2)

E pronto, como prometido aqui coloco a 2ª parte do meu mini-conto "Crónicas de uma Caneta".
Incrivelmente demorei 2 horas a escrever este conto, mas acho que até ficou engraçadito...
Mas isso acho que vos cabe a vocês opinar, não é mesmo? xD
Bem então aqui vai mais uma impressão, e amanhã trarei a 3ª e última parte deste mini-conto, por isso é só esperar mais um pouco... :D


Crónicas de Uma Caneta
Parte 2 de 3

Os anos iam passando e eu continuava a ajudar o menino a Língua Portuguesa e a Estudo do Meio… Na Matemática a professora era má, não deixava que ele me usasse… Mas eu não me importava, pois estava sempre encostada ao papel e a ver aquele maravilhoso sorriso de cada vez que eu era posta em uso… E como era bom poder passar pelo papel e deixar a minha marca… Mas mais que isso, eu adorava estar naquelas mãos pequenas e suaves daquela criança e contemplar seu sorriso… Era inspirador! E não era só bom para mim, também para ele! E não só para escrever: quantas e quantas vezes ele pegava em mim e punha uma régua presa na minha presilha e transformava-me num avião, um avião que pairava no ar a grande altitude mas que se despenhava cada vez que a professora, provavelmente irritada com as minhas acrobacias aéreas lhe gritava “Que estás tu a fazer?”. Lá estavam os adultos a serem uns monstros e a obrigarem o pobre menino a ouvir sobre a História de Portugal. Que interessava se o Afonsinho Henriques tinha batido na mãe para ir de férias para o Algarve? O que aquele menino queria era embarcar na aventura de me pilotar e imaginar que voava em mim até ao outro lado do mundo, ou desafiar o colega do lado para uma partida do jogo do galo.

A prova de que os adultos são maus é que vão complicando as coisas para as crianças. De ano para ano, a matéria ia ficando cada vez mais difícil, uma professora transformava-se em várias, uma cópia passava a ditado e um ditado passava a texto livre… As fichas que antes eram para colorir passavam a ser folhas com perguntas chatas que ele tinha de responder com a minha ajuda. E agora, em vez de fazer de mim avião ou jogar o jogo do galo, fazia simplesmente sarrabiscos no canto da folha, enquanto fitava a professora com cara ensonada e praguejava “Mas ca ganda seca men!”. Mas mesmo assim, continuava a passar pelo papel e a estar nas suas mãos, mas havia algo diferente… O menino já não sorria… Mas porquê? Eu estava ali, nas suas mãos, ainda de carga completa! Porquê que o menino já não sorria enquanto escrevia? Talvez fosse só impressão minha! Ele devia estar felicíssimo comigo, tinha a certeza. Até já passávamos mais tempo juntos… Mas nunca a brincar… Estava sempre comigo encostada ao papel… “Vamos brincar! Faz de mim um avião” – dizia eu. Mas nada! Só me usava para escrever… “T.P.C.” – escrevia ele… E mais, sempre mais, nunca parava: “Trabalho de História” – escrevia e só terminava depois de explicar numas 30 páginas que D. Afonso Henriques havia conquistado a independência do até então Condado Portucalense em guerra com a sua mãe e que depois expandiu o Reino de Portugal desde o Minho até ao Algarve! Eu não entendia porquê que ele me usava para escrever aquelas coisas, mas estava feliz porque ainda era a sua inseparável companheira.

Num daqueles dias, o pai entrou pela porta com uma grande caixa. O menino ficou imensamente alegre: era um computador! A partir desse dia, usou-o para quase tudo: para fazer trabalhos (não mais me usava nem à enciclopédia), para jogar (teve um súbito desinteresse pelo jogo do galo), para falar (não mais me usou para escrever uma carta ou bilhetinho)… Eu havia sido deixada para segundo plano… Mas como era possível? Porquê que o menino me passou a usar o mínimo possível?


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

FlashForward – a série renegada

Eu comecei a ver FlashForward desde o princípio aqui em Portugal e vi todos os episódios sem falhar um! Aparentemente, a ABC (estação que financia a produção de FlashForward) veio dizer que ia parar a produção da série por, alegadamente, terem poucas audiências! O que é certo é que surgiram 1001 iniciativas e abaixo-assinados para impedir que a ABC parasse a produção de FF.

Após meses do anuncio do corte da série, a ABC passa o que seria o último episódio da série como sendo “The Season Finale!”. Isto indica que é apenas o final da temporada e que todo o esquema em torno de FF foi um esquema para fazer subir as audiências ainda mais (porque nunca chegaram a ser baixas). O que aconteceu em Portugal foi que o AXN publicitou esse mesmo episódio como sendo o “Último episódio da série”. Ora isto deixa-me confuso num primeiro plano, mas depois esta ideia surge-me: Portugal desistiu de FF, mas os EUA usaram-no como golpe de audiências!

Sinceramente acho que não faz sentido a série deixar de passar seja em que país for, uma série quando começa é suposto ter um final e, para quem é fã de FlashForward, apercebe-se que a história ainda não está contada!

Quem quiser opinar sobre o assunto está à vontade de deixar coment, mas a minha opinião é esta: FlashForward vai continuar em 2011!


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ



Mais logo publico "Crónicas de uma Caneta, parte 2"

quinta-feira, julho 15, 2010

Mini conto - Crónicas de uma Caneta (Parte 1)


Hoje decidi colocar mais um post, uma vez que o blog estreou hoje, e faz-me espécie vê-lo assim tão vazio... xD
Escrevi um mini-conto que intitulei "Crónicas de uma Caneta", o qual dividi em 3 partes para colocar aqui: uma hoje, a outra amanha e a última no sábado (se estiver de bom humor) xD

Então aqui vai o mini-conto:


Crónicas de uma Caneta

Parte 1 de 3


Quem nunca pegou numa caneta? Toda a gente já o fez! Para escrever, para desenhar, para riscar, para brincar…

Mas o que é afinal uma caneta? Para aqueles que engolem dicionários ou passam horas a navegar na Wikipédia, caneta é um “pequeno tubo em que se encaixa a pena para escrever; qualquer instrumento semelhante com que se escreve a tinta”. Pois eu digo que sou muito mais que isso! Sim, sou uma caneta! E posso-vos garantir que sou muito mais que um simples objecto.

Há uns anos comecei por ajudar um menino a aprender a escrever. Pegava em mim de uma forma suave e desajeitada e a medo encostava-me ao papel. E muito devagar… Com muita calma… Um pouco a tremer… Fazia-me mover lentamente pela folha de papel… E escrevia “Olá”, daquela forma engraçada que toda a gente escreve quando ainda está a aprender. Via a professora a vir na direcção dele e a dizer “Muito bem! Continua a praticar!”, e ele, com um sorriso de orelha a orelha, lá pegava novamente em mim e lá me fazia percorrer mais uma vez a folha de papel, para escrever vezes e vezes sem conta a mesma palavra, a mesma frase, o mesmo texto, até que o traquejo ia aumentando e a vergonha diminuindo. Era tão bom ver aquela criança a sorrir tão alegremente enquanto me fazia viajar uma e outra vez pelo branco da folha.

Um dia, durante uma aula, fiquei sem tinta… Vi os olhos do menino esmorecer e a sua face a ficar consumida pelo terror de me perder! Assim que chegou a casa apressou-se a ir ter com o pai e a contar-lhe o drama desse dia: “Papá, a minha caneta não escreve mais…”. O pai, com um sorriso carinhoso, ordenou-lhe que me viesse buscar e que me levasse até ele. O menino num ápice me apanhou e levou-me até seu pai. Fiquei como nova após me ter trocado a carga e, ao olhar o menino, vi seus olhos brilhar e aquele sorriso de orelha a orelha que eu tanto adorava. Ele estava feliz pois tinha a sua caneta de volta!



Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

Poema - Ainda sou capaz

Gostava de conseguir explicar,
Tudo aquilo que sinto.
Gostava de me encontrar,
No meio deste labirinto.

Sinto-me sozinho,
Algo só e abandonado.
Sinto-me um ser pequenininho,
Prestes a ser esmagado.

Ao mesmo tempo sou enorme,
Bem grande, um gigante.
Há algo que me consome,
E faz de mim um herói insignificante.

Dum lado, céu azul e sol a raiar,
Do outro, céu negro e sem luz,
É esta a tristeza que me faz chorar,
É esta a alegria que me conduz.

De repente, paro, e dou a mão
A quem tenho a meu lado,
Sei que eles me apoiarão,
Quando estiver desamparado.

E vou olhar em frente,
Deixar a tristeza para traz,
Mesmo neste mundo deprimente
Eu ainda sou capaz.


Poema original by: Ricardo Araújo (LawlietShinzo)
Їmρπεssασ ξm βπαηςσ

Impressão Em Branco - O Início


Começa aqui o meu blog que espero que seja do agrado de todos os leitores!

O Impressão Em Branco pretende ser um blog que capte a atenção dos leitores com temas interessantes e actuais!

Também tenciono colocar aqui partes de uma história que estou a escrever, como forma de tentar obter o vosso feedback!


Їmρπεssασ ξm βπαηςσ